quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Saúde: Nova valência evita horas a mais no hospital
Saúde 24 cria serviço dirigido a diabéticos


A Linha Saúde 24 (808 242 424) apresentou dia 15 de Outubro um novo serviço de aconselhamento e de triagem específico para diabéticos. "A complexidade da diabetes exige um acompanhamento próximo. Esta linha vai apoiar os doentes no que diz respeito a ocorrências relacionadas com a subida ou descida de açúcar no sangue, alterações urinárias, respiratórias, entre outras", salientou José Manuel Boavida, director clínico da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal.

"A diabetes, nomeadamente a diabetes tipo II, está a manifestar--se cada vez mais cedo e uma triagem ao telefone evita um dia passado no hospital, que, por si só, é um martírio, além de prejudicar a vida dos doentes", diz o médico.

A Linha Saúde 24 tem o custo de uma chamada local. Nasceu há cerca de ano e meio e o aconselhamento dos médicos e enfermeiros evitou perto de 130 mil idas a uma urgência hospitalar.

"Às vezes, os diabéticos têm dúvidas sobre como administrar a insulina ou o que devem comer; outras vezes querem ter a certeza de que estão a proceder bem e nestas situações uma palavra ajuda", rematou José Boavida.

SAIBA MAIS

600 mil portugueses são diabéticos, de acordo com as estimativas.
150 amputações do pé são realizadas por cada mil diabéticos.
638 090 chamadas para a Linha Saúde 24 em 18 meses.
50% das chamadas estão relacionadas com a saúde infantil.



Dieta mediterrânica protege o organismo

Segundo um estudo espanhol, o risco de diabetes diminui com a dieta mediterrânica. Os investigadores seguiram mais de 13 mil universitários sem diabetes durante quatro anos e avaliaram os seus hábitos dietéticos através de um questionário. Os casos novos da doença foram confirmados através de relatórios médicos.

Os participantes que mais aderiram à dieta mediterrânea tinham menos probabilidade de sofrer diabetes, apesar de apresentarem mais factores de risco como serem mais velhos e terem familiares com o problema.

A dieta mediterrânea inclui, por exemplo, elementos ricos em fibras, como cereais, fruta e legumes. O consumo moderado de álcool e substituição de gorduras animais por vegetais, como azeite, ajuda a proteger o organismo.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Revela SPH
Quatro em cada dez portugueses são hipertensos

A hipertensão está “mal diagnosticada” no nosso País. A doença afecta cerca de quatro em cada dez portugueses, ou seja 42 por cento da população, sendo que destes apenas 18 por cento assume ter valores de pressão arterial entre os 14 e 19.

Segundo dados da Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH), os portugueses não têm o hábito de medir a sua pressão arterial. Estudos revelam que entre os hipertensos, 39 por cento estão a ser tratados e 11 por cento encontram-se controlados.

O escasso auto-reconhecimento da doença pode ser justificado pela falta de tempo dos médicos de família nas consultas. Também o facto de a terapêutica envolver vários medicamentos pode constituir uma barreira, segundo a SPH, que alerta para o problema apelando a um maior empenhamento de enfermeiros e farmacêuticos.

A SPH avisa ainda que é necessário contornar “os efeitos da bata branca” já que tem registos de 20 a 30 por cento de falsos hipertensos. As alterações dos valores reais da pressão são consequência da tensão ou ansiedade que o paciente, muitas vezes já controlado, regista no momento da sua medição pelos médicos.

Uma das formas de evitar estes casos passa pelo recurso à auto-medição com aparelhos certificados ou o uso de um registo ambulatório, em que o doente utiliza uma braçadeira de medição durante 24 horas, explica Luís Martins, presidente da SPH.Reduzir o consumo de sal e praticar exercício físico são duas atitudes que também não devem ser descuradas.


Pulsações sobre rodas

Quase metade da população adulta portuguesa sofre de hipertensão arterial, um elevado factor de risco de doenças cardiovasculares. A tensão alta obriga a um esforço maior do coração, que tende a enfraquecer e danifica as artérias, não deve exceder à máxima (pressão sistólica) de 140 mmHg e a mínima (pressão diastólica) de 85. Quando a mínima é confirmada por várias medições acima de 90, inicia-se a medição. Prevenir a hipertensão e suas complicações exige mão leve no sal, a cozinhar e à mesa, cuidados com a alimentação e exercício físico. Os legumes e frutos secos e a redução de gorduras animais ajudam a reduzir o risco de tensão alta.

sábado, 1 de novembro de 2008
Aumento das lesões do ouvido nos jovens
A exposição prolongada a sons altos nas discotecas, festivais ou aparelhos de música são uma das principais causas.

Há cada vez mais jovens portugueses a sofrer de problemas auditivos irreversíveis que podem levar a surdez. A exposição prolongada a sons altos nas discotecas, festivais ou aparelhos de música portáteis são uma das principais causas.

De acordo com os especialistas ouvidos pela Agência Lusa, tem vindo a verificar-se nos jovens-adultos um forte aumento das lesões do ouvido interno, provocadas pela exposição prolongada a níveis elevados de sons. A surdez entre os mais jovens é já considerada pelos especialistas como um «problema de dimensões preocupantes».

Embora não existam estudos oficiais sobre a percentagem da população que sofre de problemas auditivos ou perda de audição em Portugal calcula-se que o problema afecte cerca de 10% da população.

http://www.tvi.iol.pt/informacao/noticia.php?id=817187

Risco a alto e bom som

Música com regra e tampões para proteger do ruído excessivo evitam futuro silencioso. Aos primeiros sinais de perda de audição vá ao médico.

Segundo os Censos de 2001, os problemas auditivos afectam cerca de 85 mil portugueses. Em Portugal, a surdez é a segunda doença profissional mais frequente. Deve-se a uma mal formação no ouvido, a uma infecção, doença, acidente ou exposição a ruído excessivo. Pode ser total ou parcial, sendo esta a mais frequente. Uma constipação ou acumulação de cera podem causar surdez temporária.


Sons com amplitudes superiores a 50 decibéis ferem os ouvidos

  • Para a Organização Mundial de Saúde o limar do desconforto para o ruído contínuo ronda os 50 decibéis (dB) de dia. À noite, os níveis sonoros devem situar-se 5 a 10 dB abaixo dos valores diurnos para garantir um ambiente sonoro equilibrado. A exposição prolongada a um ruído ambiental de 55 dB começa a ter efeitos negativos. Além do incómodo para os ouvidos, pode causar stress, distúrbios do sono, ansiedade, irritabilidade, dores de cabeça, aumento dos batimentos cardíacos e da tensão arterial. Com níveis sonoros mais altos, aumenta o risco de perda de audição.

  • Os sons altos podem danificar os cílios no interior do ouvido, causando uma perda de audição repentina ou progressiva. Uma vez danificado, os cílios não se regeneram.

  • Segundo a directiva europeia, os limites de exposição diária ao som em situações profissionais são:
    8 horas para ruídos de 90 dB;
    4 horas para 95 dB;
    2 horas para 100 dB;
    a partir de 80 dB, o empregador deve fornecer auscultadores ou tampões. Os trabalhadores devem fazer testes de audição regulares e a empresa tem de adoptar medidas para diminuir o ruído.

MP3 com limites

  • Os walkman e discman foram substituídos nos anos 90 por leitores digitais, os MP3. Estes têm muito sucesso junto dos jovens. Armazenam várias horas de música (um aparelho de 1 GB permite guardar 18 horas) e emitem sons de elevada amplitude.
  • Muitos leitores de MP3 vêm equipados com auscultadores internos. Estes são mais nocivos que os os clássicos “tapa-orelhas”. O som é emitido dentro do canal auditivo e, não tendo isolamento contra os ruídos do exterior, o utilizador tende a aumentar o volume, sobretudo em ambientes ruidosos. Os auscultadores com limitador de ruído podem ser úteis e custam a partir de 40 euros.

  • A partir dos 85 dB, existe risco para os ouvidos. Segundo um estudo feito em Inglaterra, 65% dos jovens ouvem música com volume acima de 85dB. Metade dos jovens ouve o MP3 durante, 1 hora por dia, e um quarto passa mais de 20 horas semanais com a música nos ouvidos. A médio prazo, este tipo de comportamento pode causar problemas de audição irreversíveis.

  • Preocupada com os potenciais riscos para os utilizadores, a legislação francesa já proíbe a venda de aparelhos que emitem mais de 100 dB. Um exemplo a seguir também em Portugal, porque cada vez mais jovens sofrem de problemas auditivos irreversíveis que podem levar a surdez.


























  • http://telecom.inescn.pt/research/audio/cienciaviva/defesa_aadicao.html
    http://www.deco.proteste.pt