A crise económica e o desemprego conduzem a quadros de depressão na população portuguesa e, de acordo com os especialistas, aumentam o risco de suicídio.
Muitos afectos e terapia à medida
Vontade de chorar, desânimo, irritabilidade e cansaço há mais de três semanas? Pode ser uma depressão. Procure ajuda e reencontre o equilíbrio e bem-estar.
Em Portugal, estima-se que, todos os anos, 1 milhão de pacientes sofre da doença, mas só um quarto chega aos cuidados médicos. Muitos têm dificuldade em procurar um médico, por julgarem que é sinónimo de fraqueza de carácter. Mas é uma doença como qualquer outra: pensa-se que se deve a um desequilíbrio químico, ao nível do cérebro, e emocional. Os tratamentos passam por psicoterapia e /ou medicação. O importante é que o paciente dê o primeiro passo e procure ajuda.
Sintomas Típicos:
- Tristeza e desânimo
- Irritabilidade
- Pessimismo
- Baixa auto-estima, sentimentos de culpa
- Perda de interesse por actividades que davam prazer
- Fadiga
- Perda de libido
- Distúrbios do sono (insónias ou excesso de sonolência)
- Dificuldades de concentração e memória
- Alterações do apetite (perda ou excesso)
- Ansiedade
- Pensamentos recorrentes sobre a morte ou suicídio.
Medicação útil
A eficácia dos tratamentos varia de paciente para paciente, sendo, muitas vezes, necessário experimentar vários medicamentos e dosagens, para obter resultados. Em geral, estes só surgem duas ou três semanas após o início do tratamento. Depois de acertar na medicação será aconselhável manter o tratamento durante quatro a seis meses ou mais.
O paciente não deve faltar às consultas regulares, nem abandonar a medicação logo que se sinta melhor. Os riscos de recaídas são grandes e o desmame deve ser gradual, para minimizar os efeitos de privação, como o nervosismo, tremores e insónias.
O apoio e a compreensão dos familiares e amigos é fundamental para a extinção do problema.
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