Estima-se que cinco mil novos casos sejam detectados todos os anos e que cem mil pessoas sofram com a doença de um parente próximo, em Portugal. De acordo com a secretária-geral da SPED e gastrenterologista no Hospital de São Bernardo, em Setúbal, Isabelle Cremers, "o País está a acompanhar a tendência europeia." Em 20 anos, a incidência deste tumor aumentou 80% em Portugal. Um cenário que podia ser facilmente evitado, uma vez que "o rastreio ao cancro do cólon tem potencialidades fantásticas", diz.
- Alteração nos hábitos intestinais, com episódios repetidos de diarreia ou prisão de ventre que não tinha.
- Vestígios de sangue nas fezes.
- Cólicas ou dores abdominais.
- Sensação de que o intestino não esvazia completamente.
- Falta de apetite e grande perda de peso sem justificação.
- Fadiga inexplicada.
Hábitos salvadores
Segundo a World Cancer Research Fund International, a organização para o estudo do cancro ao nível mundial, uma alimentação equilibrada evitaria entre 65 a 75% dos casos de cancro do cólon. Inclua 5 porções de fruta e legumes na sua dieta diária. Consuma também cereais todos os dias, como pão, arroz e massa, de preferência integrais, pela sua riqueza em fibras. Limite o consumo de gorduras e de carnes vermelhas.
É também importante manter hábitos de vida saudáveis: faça, pelo menos, 30 minutos de actividade física por dia, mantenha peso adequado, modere o consumo de álcool e evite fumar.
Existe alguma evidência de que a aspirina e os medicamentos anti-inflamatórios diminuem o risco de cancro do cólon. Alguns especialistas aconselham estes medicamentos a pacientes com alto risco. Contudo, a sua administração regular deve ser vista com cuidado, devido ao risco de úlceras no estômago ou hemorragias internas.
Mais informações
Associação de Luta contra o Cancro do Intestino
225400441
Associação Portuguesa de Ostomizados
218596054
Liga Portuguesa contra o Cancro
217221810